quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ser cabo-verdiano em Portugal

A comunidade cabo-verdiana residente no nosso país é, comparativamente com outras, uma das que dispõe de maior percentagem de indivíduos legalizados.
É evidente, como se constata por factos vindos a público que são, a exemplo de quase todas as comunidades imigrantes, discriminados, sobretudo pelas barreiras que se lhe deparam quando se trata de aceder aos benefícios de integração na sociedade em paridade com os nacionais.
Na pesquisa efectuada constataram-se sinais de evidente falta de identidade tanto na maioria dos jovens, já nascidos em Portugal, como num caso específico de uma cabo-verdiana imigrada há mais de 30 anos e que, pelas dificuldades burocráticas tanto a nível do país de origem como do de acolhimento não consegue adquirir a nacionalidade portuguesa, facto que a impede de se legalizar. De igual modo, os descendentes já nascidos em Portugal e que optaram pela nacionalidade do país de origem dos seus pais, pela sua condição de estrangeiros, não podem aceder a qualquer tipo de serviço público, formação profissional, etc…com evidentes prejuízos de carácter socioprofissional.
A sua imagem pública continua a identifica-los como trabalhadores ligados a tarefas consideradas menos nobres, de baixa cultura, pouco sociáveis, conflituosos e ligados ao mundo do crime, estigmas para os quais eles próprios contribuem pelo seu comportamento de resistência á natural inserção na sociedade de acolhimento.
De acordo com os dados de maior relevo que nos foi possível recolher vamos procurar demonstrar, através de um gráfico, que a realidade não esta em concordância com a opinião generalizada, relativamente a este grupo étnico.

Trabalho de grupo realizado por

Ilidio, Natalia e Paula

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