sábado, 31 de janeiro de 2009

Reflexão Procura e Oferta


A minha reflexão sobre este módulo, começa com a frase que desde o inicio me marcou mais “Turismo, uma fábrica de sonhos”.
Neste módulo aprendi muito do que vou utilizar, no meu dia-a-dia actualmente e um dia como técnica de turismo.
Aprendi que um turista é um visitante, que se desloca voluntariamente por um período de tempo superior a 24 horas, para um local diferente da sua residência, sem ter por motivação a obtenção de lucros e que um técnico de turismo tem que ter em conta quais os motivos que leva um turista a viajar, o que podem ser vários. Vou dar alguns exemplos: Motivos de carácter pessoal, motivos sociais, motivos profissionais, motivos familiares, etc. Importante é que o técnico de turismo tenha sempre em linha de conta as necessidades dos turistas.
Aprendi, como fazer a divulgação de uma empresa turística tendo em conta, o tipo de turistas que queremos atrair e oferecendo a estes turistas as infra-estruturas que eles procuram.
A procura turística pode assumir as seguintes características: Física, Monetária, Geográfica e Global.
A física é constituída pelo fluxo de turistas que chegam às fronteiras de cada país e pelo número de dormidas, quer seja em Portugal ou no estrangeiro. A procura turística pode ser traduzida em procura interna ou externa, conforme a nacionalidade e o tempo de estadia num determinado local.
A monetária, é resultado do consumo efectuado pelo turista, quer este seja interno ou externo.
A geográfica, define as localidades para onde se geram os fluxos turísticos e que em Portugal, compreendi que os mais elevados são para o Algarve.
A global é o número de turistas que partem em férias, dentro do seu próprio país ou para o estrangeiro.
Agora sei definir a linguagem turística, “DB -” doble (uma cama de casal), “SGL”single (uma cama individual) ”TW”twuig (duas camas) “ST”( suite )que também me será útil na programação das minhas férias.
Compreendi que temos um grande potencial de recursos turísticos de norte a sul de Portugal, mas que não sabemos fazer a sua promoção, o que é um dos nossos pontos fracos.
Fizemos um folheto promocional da cidade de Guimarães, o que me mostrou as várias ofertas, que se fossem bem divulgadas traria até á cidade um número cada vez maior de turistas, tal é o leque de ofertas, quer a nível patrimonial, cultural ou natural. Fiquei a conhecer os pontos fortes de Guimarães e nem imaginava, que tivesse um número tão grande de visitantes. Visitantes, não turistas! É com grande satisfação que fico a saber que Guimarães é a terceira cidade do norte, mais programada pelos operadores turísticos e um dos cinco concelhos desta mesma região com maior número de restaurantes recomendados. Também fiquei a conhecer a diversidade de alojamentos de Guimarães e a compreender que por vezes não sabemos vender o que é nosso, visto termos um País magnífico mas continuarmos a admirar sempre o que é estrangeiro, quando ainda temos tanto para conhecer cá. Mas um dos nossos pontos fracos é isso mesmo não saber fazer a divulgação do nosso próprio País. Guimarães é uma cidade com forte ligação à história de Portugal sendo conhecida como a cidade berço e o seu centro histórico classificado como Património mundial pela Unesco. Tendo Guimarães umas excelentes acessibilidades, rodoviárias e ferroviárias e estando apenas a apenas 30 minutos do Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, esta cidade pode ser um motor para o desenvolvimento turístico de toda esta região, e um convite para o inicio de uma viagem pela história de Portugal.

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